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Publicado : segunda-feira, 24 de agosto de 2015
14:31
Por Unknown

Com baixa vazão, Rio Atibaia entra em estado de restrição de captação



A falta de chuvas significativas e a baixa vazão colocam o Rio Atibaia, que abastece 95% de Campinas (SP), na lista dos mananciais em estado de restrição de captação. A partir de 0h desta terça-feira (25), a metrópole e outras seis cidades no curso do rio terão que captar 20% menos. A medida também afeta áreas rurais e indústrias, como a refinaria Replan em Paulínia (SP), que terão que reduzir a captação em 30%.

Apesar da restrição, a Sanasa, empresa responsável pelo fornecimento de água em Campinas, garante que os consumidores não enfrentarão desabastecimento, pelo menos por enquanto. A empresa divulgou nesta segunda (24) que vai manter "sinal verde" - uso sem restrição, com consciência - nos pontos turísticos e propagandas informativas que alertam sobre o consumo.

"Em se mantendo a condição do rio, em quantidade que se encontra, na qualidade que ele está e a população consumindo conscientemente, [...] pode ficar tranquila que não faltará água", garante o diretor técnico da Sanasa, Marcos Antônio dos Santos. Veja a entrevista no vídeo acima.

Vazão menor

A região do Baixo Atibaia atingiu vazão média, nos últimos três dias, de 3,24 m³/s, menor do que o limite para manter a captação normal, que é de 3,5 m³/s. As outras seis cidades, das regiões de Campinas e Piracicaba (SP), que estão no curso deste manacial são: Americana (SP),Jaguariúna (SP), Paulínia (SP), Valinhos (SP), Vinhedo (SP) e Nova Odessa (SP).

Rio Atibaia, na região onde teve início a restrição na captação (Foto: Reprodução / EPTV)Rio Atibaia, na região onde teve início a restrição na
captação (Foto: Reprodução / EPTV)

No caso de Valinhos, apesar de fazer parte da bacia baixa do Atibaia, a captação para a população acontece no Alto Atibaia, que não foi incluído na medida. Esse trecho permanece em estado de alerta; tem vazão de 4,91 m³/s, um pouco mais do que o limite mínimo de 4m³/s. O Rio Jaguari também está em alerta com vazão de 3,31 m³/s; a restrição vale para 2 m³/s ou menos.

Há uma semana, o Rio Camanducaia, que passa por dez cidades das regiões de Campinas e Piracicaba (SP), abriu a lista dos mananciais restritos. A vazão de referência chegou a 1,32 m³/s, abaixo do limite mínimo ou igual a 1,5 m³/s.

Impactos em Campinas
A redução em 20% na captação para abastecimento público não deverá provocar uma redução no abastecimento de comércios e residências, segundo o diretor técnico da Sanasa.

"Quando está 'bola verde' quer dizer que a Sanasa não vai impor restrição à população, porque está consumindo abaixo do que é permitido à Sanasa captar dos rios. Por exemplo, ontem [dia 23 de agosto] a população consumiu 2,89 m³/s. Na restrição nós podemos captar 3,2 m³/s, então está abaixo", afirma Marco Antônio dos Santos.

A cidade está consumindo menos água do que os 4,1 m³/s autorizados pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). Segundo Santos, o uso da água em Campinas já está na faixa dos 20% a menos, por conta da economia dos moradores, hábito que passou a fazer parte da rotina desde que a crise hídrica começou no estado de SP.



Via G1

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