Publicado : quarta-feira, 2 de abril de 2014
21:55
Por Unknown
Cientistas determinam idade da Lua; ela é mais jovem do que calculavam
A Lua pode ter se formado cerca de 95 milhões de anos depois do nascimento do Sistema Solar, cerca de 70 milhões de anos mais tarde do que alguns cientistas anteriormente previam. Mesmo com uma margem de erro que parece grande para olhos leigos, de 32 milhões de anos, esta é uma datação mais precisa até agora, o que faz nosso satélite ter cerca de 4,47 bilhões de anos, segundo artigo publicado na versão online da revista Nature, nesta quarta-feira (2).
Pesquisadores chegaram à data ao combinar simulações do início do Sistema Solar com a abundância de elementos que se atraem pelo ferro na crosta da Terra, que devem ter chegado após a colisão que formou a Lua.
A equipe de pesquisadores da França, Alemanha e Estados Unidos simulou o crescimento dos planetas terrestres ( Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) a partir de um disco que continha milhares de blocos planetários orbitando o Sol. Ao analisar o histórico de crescimento dos planetas como a Terra em 259 simulações, os cientistas descobriram uma relação entre a data na qual a Terra foi impactada por um objeto do tamanho de Marte que criou a Lua e a quantidade de material adicionado à Terra após esse impacto.Ampliar
Assim, colocando na simulação de computador detalhes sobre a massa do material adicionado à Terra após a formação da Lua, os pesquisadores conseguiram fazer com que a relação funcionasse como um relógio, indicando a data da criação da Lua.
Este seria então o primeiro "relógio geológico" da história do Sistema Solar que não depende de medições e interpretações do decaimento radioativo de núcleos atômicos para determinar a idade.
"Nós estávamos animados para encontrar um 'relógio' para o tempo de formação da Lua que não dependesse de métodos de datação radiométrica. Essa correlação apenas saltou das simulações e foi confirmada em cada simulação antiga que nós olhávamos", diz o líder do estudo Seth Jacobson.
Outros cientistas já tinham demonstrado que a abundância no manto terrestre de elementos altamente siderófilos, que são elementos atômicos que preferem ser quimicamente associado ao ferro, é diretamente proporcional à massa acrescida à Terra após o impacto que formou a Lua.
"Este resultado é emocionante porque nas mesmas simulações que podem formar Marte em apenas 2 a 5 milhão anos, também podem formar a Lua em 100 milhões de anos. Estes prazos muito diferentes têm sido muito difíceis de capturar em simulações", diz Kevin Walsh, outro autor da pesquisa.
Além de detalhar a início da formação do Sistema Solar, o novo modelo ajuda os pesquisadores a resolver problemas em outras técnicas de datação que dependem de relógios radiométricos.
Pesquisadores chegaram à data ao combinar simulações do início do Sistema Solar com a abundância de elementos que se atraem pelo ferro na crosta da Terra, que devem ter chegado após a colisão que formou a Lua.
A equipe de pesquisadores da França, Alemanha e Estados Unidos simulou o crescimento dos planetas terrestres ( Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) a partir de um disco que continha milhares de blocos planetários orbitando o Sol. Ao analisar o histórico de crescimento dos planetas como a Terra em 259 simulações, os cientistas descobriram uma relação entre a data na qual a Terra foi impactada por um objeto do tamanho de Marte que criou a Lua e a quantidade de material adicionado à Terra após esse impacto.Ampliar
Assim, colocando na simulação de computador detalhes sobre a massa do material adicionado à Terra após a formação da Lua, os pesquisadores conseguiram fazer com que a relação funcionasse como um relógio, indicando a data da criação da Lua.
Este seria então o primeiro "relógio geológico" da história do Sistema Solar que não depende de medições e interpretações do decaimento radioativo de núcleos atômicos para determinar a idade.
"Nós estávamos animados para encontrar um 'relógio' para o tempo de formação da Lua que não dependesse de métodos de datação radiométrica. Essa correlação apenas saltou das simulações e foi confirmada em cada simulação antiga que nós olhávamos", diz o líder do estudo Seth Jacobson.
Outros cientistas já tinham demonstrado que a abundância no manto terrestre de elementos altamente siderófilos, que são elementos atômicos que preferem ser quimicamente associado ao ferro, é diretamente proporcional à massa acrescida à Terra após o impacto que formou a Lua.
"Este resultado é emocionante porque nas mesmas simulações que podem formar Marte em apenas 2 a 5 milhão anos, também podem formar a Lua em 100 milhões de anos. Estes prazos muito diferentes têm sido muito difíceis de capturar em simulações", diz Kevin Walsh, outro autor da pesquisa.
Além de detalhar a início da formação do Sistema Solar, o novo modelo ajuda os pesquisadores a resolver problemas em outras técnicas de datação que dependem de relógios radiométricos.