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Publicado : segunda-feira, 7 de setembro de 2015
16:00
Por Unknown

Temer: relação com PT está desgastada, mas pode melhorar com apoio ao PMDB em 2018


Recém-saído da articulação política do governo, o vice-presidente Michel Temer admitiu, neste domingo (6), em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, no programa "Preto no branco", no Canal Brasil, que a relação de seu partido com o PT está muito desgastada. Temer, no entanto, apresentou uma alternativa ambiciosa para o problema.

"Desgastada está, mas nunca se sabe o que acontecerá mais adiante. Vamos dizer que o PMDB lance candidato e o PT resolva nos apoiar. É verdade que está desgastada, mas é impossível dizer que ela não será resgatada".

Sobre 2018, Michel Temer afirmou que tem um bom currículo e "uma vida pública razoável"
Sobre 2018, Michel Temer afirmou que tem um bom currículo e "uma vida pública razoável"


Temer desconversou ao ser apontado como provável candidato do PMDB em 2018, apesar de afirmar que se sente muito à vontade com o currículo que tem. "Há outras figuras mais preciosas que eu no PMDB. Prestei bons serviços para o partido, mas isso depende muito das circunstâncias. Não nego nem deixo de aprovar. Me sinto muito à vontade com o currículo que eu tenho, tenho uma vida pública razoável", disse o vice-presidente.

O peemedebista não assegurou que a volta da CPMF está totalmente descartada pelo governo. Ele disse, também, que soube dois dias antes da intenção de Dilma de enviar um projeto ao Congresso para recriar o imposto. Temer se colocou como um dos responsáveis por demover a presidente da ideia.

"Não foi uma conversa dura, como disseram. Foi uma conversa institucional. Eu disse a ela que faria uma ponderação sobre a CPMF, um tributo do passado. Seria preciso espaço de pelo menos um mês para percorrer a sociedade, convencer o Congresso. Foi uma conversa franca e útil para o governo e para a sociedade. O governo hoje não pode ingressar com pedido dessa natureza e sofrer derrota no Congresso".

Temer afirmou, ainda, que não foram dadas garantias à senadora e ex-petista Marta Suplicy (SP) de que ela será a candidata do partido à Prefeitura de São Paulo no ano que vem. "Ela pode aspirar a ser candidata, mas vai enfrentar antes uma convenção. Ela não vem para ser candidata. Não é como Paulo Skaf, que entrou no PMDB para ser o candidato ao governo do Estado de São Paulo no ano passado".

Indagado sobre a expectativa do PMDB para eleger prefeitos em 2016, Temer disse seu partido vai ganhar mais prefeituras, que essa é "uma realidade política". Segundo ele, o sucesso do PMDB nas próximas eleições está relacionado à necessidade da sociedade de um partido de centro. "O PMDB é um partido de centro e o país necessita dessa centralidade, de uma harmonia econômica e política. O PMDB sempre foi um partido agregador", defendeu.


Via JB

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