Publicado : quinta-feira, 22 de outubro de 2015
19:11
Por Unknown
Minha Casa Minha Vida mascara desigualdades sociais em vez de diminuí-las, diz estudo
"A maioria passou a trabalhar em casa, com pequenas vendas, produtos de limpeza, beleza, reparos de computadores. E a renda dessas pessoas encolheu, pois cresceram as despesas com contas, taxas e itens de consumo", afirma a pesquisadora. Para ela, as injustiças de antes do Minha Casa Minha Vida continuam “mascaradas por novos moldes e formas”.
Os relatos feitos à pesquisa da socióloga vão na contramão do discurso oficial do programa do Governo Federal, que se diz um agente contribuinte na luta contra a desigualdade social.
“Não estou negando que oferecem algo melhor em termos de moradia, muitas pessoas de fato confirmam isso. O objetivo da pesquisa é ampliar esse debate, mostrar que é mais complexo do que essa história de que é uma coisa boa e ponto”, conclui.
Criado em 2009, o Minha Casa Minha Vida foi um dos mais importantes argumentos eleitorais de Dilma. O programa atende famílias com renda mensal de até R$ 1.600 e, desde sua implementação, entregou mais de 2,3 milhões de imóveis. A segunda fase ainda tem 1,6 milhão de casas a serem entregues e, esse ano, perdeu cerca de R$ 4 bilhões de seu valor de investimento. A terceira fase ainda não começou.
Via Yahoo