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Publicado : quinta-feira, 24 de setembro de 2015
22:02
Por Unknown

Após cair 2,5%, Ibovespa fecha estável



Em quinta-feira (24) marcada pela volatilidade, as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, não foram suficientes para manter o Ibovespa em terreno positivo, mas amenizaram perdas que chegavam a 2,5%, levando o índice a um fechamento estável. As incertezas políticas e econômicas que rondam o Brasil pesaram mais na avaliação do mercado e, no fechamento, a queda era leve, 0,11%, para 45.291 pontos.

Tombini deixou em aberto a possibilidade de venda de dólares das reservas internacionais. Com a fala, o dólar despencou e o Ibovespa chegou a respirar, voltando a cair momentos mais tarde. Para analistas, os investidores ainda temem um rebaixamento do rating soberano do Brasil por alguma agência de classificação de risco, em especial a Fitch. A redução das projeções em relação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pelo próprio BC e a queda no nível de emprego também estiveram no radar do mercado.

No cenário político, o adiamento da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff aumentou a tensão. Falas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), sobre um possível impeachment também trouxeram preocupação inclusive sobre um possível rompimento do PMDB com o governo. Por fim, mesmo com avanços em alguns dos vetos presidenciais, ainda estão em aberto as votações sobre seis deles pelo Congresso. E dúvidas, no mercado acionário, resultam em aversão ao risco.

Os papeis ordinários da Vale (VALE3) caíram 2,38%, cotados a R$ 18,45, enquanto os preferenciais (VALE5) recuavam 1,07%, valendo R$ 14,76. A Petrobras, por sua vez, conseguiu fechar o pregão em terreno positivo. Suas ações ordinárias (PETR3) subiram 0,48% (R$ 8,30) e as preferenciais, 2,05% (R$ 6,96).

Em Wall Street, o Dow Jones Industrial caiu 0,48%, aos 16.201,32 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,34%, para 1.932,24 pontos. Por fim, o Nasdaq Composite perdeu 0,38%, fechando aos 4.734,48 pontos.

Bolsas europeias fecham no vermelho, puxadas mais uma vez pelo escândalo da Volks

As principais bolsas europeias fecharam em queda a quinta em mais um dia de nervosismo em relação ao escândalo de fraude que envolve a Volkswagen e derruba todo o setor automotivo do continente. No fechamento do pregão, o FTSEurofirst 300 caía 2,11%, a 1.337 pontos. Esse é o menor nível alcançado pelo índice desde o início de janeiro de 2015.

As baixas em Wall Street, que mais uma vez tem investidores preocupados com o crescimento da economia global, também tiveram impacto sobre as bolsas europeias. Nos Estados Unidos, mercado segue apreensivo, à espera do discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

No encerramento em Londres, o Financial Times desceu 1,17%, a 5.961 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,92%, a 9.427 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 caiu 1,93%, a 4.347 pontos. Em Milão, o FTSE/MIB teve retração de 2,31%, aos 20.581 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,93%, a 9.291 pontos. Em Lisboa, por fim, o PSI20 apresentou baixa de 1,44%, a 4.958 pontos.

Xangai fecha em alta de 0,86%; Tóquio cai 2,76%

As bolsas da China, por sua vez, encerraram o pregão em alta. O índice Xangai Composto subiu 0,86%, aos 3.142,69 pontos, enquanto o índice SZSE Component ganhou 1,04%.

Em Tóquio, o Nikkei 225 fechou em forte queda de 2,76%, aos 17.571,83; em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,97%, aos 21.095,98 pontos; em Cingapura, o Straits Times fechou em baixa de 0,79%, aos 2.845,74 pontos; em Taiwan, o Taiwan Weighted recuou 0,86%, aos 8.123,10 pontos.

Já em Seul, o Kospi avançou 0,13%, aos 1.947,10 pontos; e no encerramento em Sydney, o índice S&P/ASX 200 subiu 1,47%.


Via JB

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