Publicado : sábado, 11 de julho de 2015
12:54
Por Unknown
Campinas estima dívida de R$ 40 milhões em julho
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| Hamilton Bernardes disse que corte de serviços não está nos planos |
A Prefeitura de Campinas vai fechar julho com dívida de R$ 40 milhões com seus fornecedores, segundo o secretário de Finanças, Hamilton Bernardes Junior. O Executivo pretende implementar um novo "conceito" de gestão para lidar com as dificuldades financeiras, disse ele.
"No segundo semestre há uma queda nas receitas. O último pagamento aos fornecedores foi no dia 20 de junho. As arrecadações de receitas próprias e de transferências do Estado e da União também caíram. O problema de Campinas não está no lado das despesas, e sim das receitas", explicou Hamilton.
Segundo o secretário, a estimativa de arrecadação em julho é R$ 250 milhões, com despesas de R$ 240 milhões. "Nos últimos meses não temos conseguido arrecadar o esperado, portanto, não podemos contar com esse número", disse, sobre o "excedente" de R$ 10 milhões.
O secretário afirmou que corte de serviços e aumento de impostos não estão nos planos da prefeitura. "Essa seria a saída mais fácil, mas não queremos isso. Estamos buscando alternativas para agilizar a máquina e implementar ferramentas para cobrar aqueles que não têm pagado os tributos. É um novo conceito, mais difícil, mas acreditamos que essa é a melhor alternativa".
COMISSIONADOS
O prefeito de Campinas, Jonaz Donizete (PSB), enfrenta uma ação civil pública impetrada pelo MPE (Ministério Público Estadual) que pede sua cassação sob acusação de uso da máquina pública para nomeação de aliados políticos em cargos comissionados.
A quantidade desse tipo de servidor aumentou 128% desde que o atual prefeito assumiu. Em 2013, havia 622 funcionários em cargos de comissão. Este ano, o número saltou para 1.418.
No primeiro quadrimestre de 2015, a despesa líquida da prefeitura com funcionários foi de R$ 1,6 bilhão, de acordo com balanço divulgado pela prefeitura. O orçamento da cidade aprovado pela Câmara no ano passado é estimado em R$ 4,5 bilhões.
"No segundo semestre há uma queda nas receitas. O último pagamento aos fornecedores foi no dia 20 de junho. As arrecadações de receitas próprias e de transferências do Estado e da União também caíram. O problema de Campinas não está no lado das despesas, e sim das receitas", explicou Hamilton.
Segundo o secretário, a estimativa de arrecadação em julho é R$ 250 milhões, com despesas de R$ 240 milhões. "Nos últimos meses não temos conseguido arrecadar o esperado, portanto, não podemos contar com esse número", disse, sobre o "excedente" de R$ 10 milhões.
O secretário afirmou que corte de serviços e aumento de impostos não estão nos planos da prefeitura. "Essa seria a saída mais fácil, mas não queremos isso. Estamos buscando alternativas para agilizar a máquina e implementar ferramentas para cobrar aqueles que não têm pagado os tributos. É um novo conceito, mais difícil, mas acreditamos que essa é a melhor alternativa".
COMISSIONADOS
O prefeito de Campinas, Jonaz Donizete (PSB), enfrenta uma ação civil pública impetrada pelo MPE (Ministério Público Estadual) que pede sua cassação sob acusação de uso da máquina pública para nomeação de aliados políticos em cargos comissionados.
A quantidade desse tipo de servidor aumentou 128% desde que o atual prefeito assumiu. Em 2013, havia 622 funcionários em cargos de comissão. Este ano, o número saltou para 1.418.
No primeiro quadrimestre de 2015, a despesa líquida da prefeitura com funcionários foi de R$ 1,6 bilhão, de acordo com balanço divulgado pela prefeitura. O orçamento da cidade aprovado pela Câmara no ano passado é estimado em R$ 4,5 bilhões.
Via Portal Todo Dia
