Publicado : segunda-feira, 5 de outubro de 2015
14:24
Por Unknown
MP cumpre mandados em prefeituras e casas de prefeitos no interior de SP
A Prefeitura de Indaiatuba afirmou que ainda não foi informada do motivo do cumprimento dos mandados. Segundo o secretário de Comunicação, Odair Gonçalves de Oliveira, ao final da operação, integrantes do Executivo se reunirão com a promotoria do Gaeco e, só então, se posicionarão sobre toda a investigação. O secretário disse, ainda, que o prefeito não estava na Prefeitura no momento do cumprimento dos mandados.
A Prefeitura de Bragança Paulista foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou sobre as investigações do Ministério Público.
Desapropriação por valor maior
Segundo informações apuradas pela EPTV, afiliada da TV Globo, junto aos promotores, em Indaiatuba a fraude consistia em imóveis que eram comprados por empresas da cidade e depois eram desapropriados pela Prefeitura por um valor maior. O dinheiro era repassado para as pessoas que estão sendo investigadas.
Entre as empresas que foram alvo dos mandados em Indaiatuba estão a JRS Empreendimentos e Participações LTDA e a Jacitara, que também atua no ramo de negócios imobiliários. Segundo o advogado Ralph Tórtima Filho, a desapropriação investigada, há mais de um ano pelo Ministério Público, tem relação apenas com a pessoa física de Rogério Soares da Silva, proprietário da JRS.
Segundo Tórtima, a transação foi "absolutamente justa". Inclusive, segundo ele, a venda foi efetivada por valor inferior ao praticado no mercado, o que teria beneficiado o município.
A empresa Jacitara é de propriedade do irmão de Rogério, Josué Silva, que, segundo o advogado, não tem qualquer relação com a desapropriação. Tórtima classificou a operação como "desnecessária", porque toda documentação e explicações solicitadas pelo MP foram formalmente apresentadas pela defesa.
Entre as empresas que foram alvo dos mandados em Indaiatuba estão a JRS Empreendimentos e Participações LTDA e a Jacitara, que também atua no ramo de negócios imobiliários. Segundo o advogado Ralph Tórtima Filho, a desapropriação investigada, há mais de um ano pelo Ministério Público, tem relação apenas com a pessoa física de Rogério Soares da Silva, proprietário da JRS.
Segundo Tórtima, a transação foi "absolutamente justa". Inclusive, segundo ele, a venda foi efetivada por valor inferior ao praticado no mercado, o que teria beneficiado o município.
A empresa Jacitara é de propriedade do irmão de Rogério, Josué Silva, que, segundo o advogado, não tem qualquer relação com a desapropriação. Tórtima classificou a operação como "desnecessária", porque toda documentação e explicações solicitadas pelo MP foram formalmente apresentadas pela defesa.