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Publicado : sábado, 27 de setembro de 2014
18:52
Por Unknown

Cientistas russos descobrem asteróide perdido

Cientistas russos detectaram um novo asteróide que pudesse colidir com a Terra. Todavia, os cálculos escrupulosos de astrônomos vêm afastando tal cenário pessimista. Na opinião de especialistas, o robô-telescópio móvel da rede MASTER, produzido na Rússia, conseguiu “enxergar” um asteróide “eclipsado” há 16 anos.


O novo corpo celeste se encontra na constelação de Pegasus (Cavalo Alado) que se vê muito bem no período de outono. Foi igualmente detectado pelo telescópio russo MASTER, instalado no vale Tunkinskaya, na região do lago Baikal na Sibéria Oriental. A sigla russa MASTER significa o Sistema Astronômico Móvel de Telescópios-Robôs. A aparelhagem dessa série desempenha um papel de supervisor, incumbido de observar e registar ameaças procedentes do espaço. Foi assim que o telescópio tinha visto um perigo iminente nesse corpo celeste, razão pela qual tinha de precisar logo sua órbita.

Uma análise de sua trajetória mostra ter sido descoberto um corpo que se perdera nos confins do Universo em 1998.

Os observatórios perderam-no de vista devido à alteração de sua órbita, explica o dirigente do projeto astronômico, professor catedrático da MGU (Universidade Estatal de Moscou), Vladimir Lipunov. “O asteróide se viu numa outra parte do céu se comparar com os cálculos relativos a ele, feitos há 16 anos”, frisou adiante.

Pois, em 1998, um enorme corpo de 170-320 metros em diâmetro, foi observado durante 4 dias e depois se desvaneceu. Num ponto mais distante do Sol, o asteróide atravessa a órbita de Marte e, num ponto mais próximo, se aproxima do Sol à distância 1,5 vezes maior do que o planeta Vénus. O período de sua rotação em torno do Sol é igual a 449 dias.

Mas a principal questão que se coloca hoje é de saber até que ponto ele seria perigoso para a Terra. Os algoritmos especiais permitem definir o perigo, constata um participante do projeto, astrônomo Serguei Yazev. “A distância mínima em que o asteróide poderá passar ao lado da Terra constitui 3 milhões km, o que é 8 vezes maior do que a que nos separa da Lua”, realçou. “Por isso, não há perigo real”, disse. Entretanto, a descoberta foi um verdadeiro sucesso. Curioso será referir que, nos dias 8-9 de setembro, o asteróide se aproximava da Terra sem ter sido visto por astrônomos. No céu diurno, o corpo celeste se deslocava com uma elevada velocidade. Quando, em meados de setembro, entrou no céu noturno, era dificilmente detectado por causa da Lua brilhante.

Nos últimos três anos, o telescópio da rede MASTER vem detectando o terceiro asteróide. Como se pode depreender, o engenho desempenha muito bem um papel de supervisor, podendo ainda avisar sobre hipotéticos perigos, disse a finalizar o perito contactado pela Voz da Rússia.

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