Publicado : terça-feira, 5 de agosto de 2014
21:51
Por Unknown
Aécio promete plano de carreira para médicos e 500 centros de atendimento do SUS
O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), prometeu, nesta terça-feira (5), entregar 500 centros de especialidade para atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) e um plano de carreira nacional para os médicos da rede pública. De acordo com o presidenciável, essa é a solução para o problema da saúde no Brasil.
Aécio Neves voltou a criticar o programa "Mais Médicos" do Governo Federal, mas ponderou que os cubanos que chegaram ao País vão ter os contratos respeitados. O tucano disse ainda que vai lutar para que os salários deles sejam equiparados aos dos médicos brasileiros, mas afirmou que trazer profissionais estrangeiros não é a saída.
— Os médicos estrangeiros são uma solução paliativa. Os cubanos têm prazo de validade, ficarão aqui por três anos. O que eu pretendo é que não haja mais necessidade de médicos estrangeiros no Brasil, porque ao longo do tempo as nossas políticas permitirão que essas vagas sejam ocupadas por brasileiros formados.
Apoio dos médicos
As declarações do presidenciável foram dadas durante evento na Associação Médica de Brasília, quando a AMB (Associação Médica do Brasil) declarou apoio formal à candidatura de Aécio Neves para presidente da República.
O presidente da AMB, Florentino Cardoso, disse ver no senador mineiro uma possibilidade de abertura de diálogo entre o governo e os médicos e que aposta em Aécio Neves para construir políticas de saúde.
— Nós, que fazemos a saúde do Brasil, teremos no senador Aécio, nosso futuro presidente, a pessoa que vai ouvir e decidir tecnicamente, sem viés politiqueiro ou eleitoreiro, para construir verdadeiras políticas de Estado e não de governo.
Centros de especialidades
Ao firmar o compromisso com os médicos, Aécio garantiu que, se eleito, vai construir um governo baseado na meritocracia e prometeu "revolucionar" a saúde no País, implementando atendimento especializado na rede pública.
O projeto prevê a construção de 500 unidades regionais de especialidade, onde o paciente seja direcionado ao atendimento de acordo com os sintomas da doença. O senador afirma que, nesse plano, o cidadão sairá do centro com o remédio na mão e garante que o governo tem dinheiro para isso.
— Vamos propor a criação de 500 grandes unidade regionais onde o cidadão chega, é atendido por um médico especializado, e encaminhado para fazer o exame, e já sai dali com os remédios. Nós vamos fazer uma verdadeira revolução no atendimento da saúde pública no Brasil, porque dinheiro existe, o que falta é qualificação na aplicação desse dinheiro e metas claras.
Via R7