Publicado : terça-feira, 3 de junho de 2014
15:19
Por Unknown
Trabalhadores da OAS entram em greve e param obras na Raposo Tavares
Segundo o diretor de base do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo (Sintrapav-SP), Rafael Calviente Sandoval, dos cerca de 1.200 funcionários da construtora, 800 estão sem trabalhar desde as 8h dessa segunda-feira (2).
A decisão, segundo o diretor, foi tomada pela categoria e pelo sindicato após fracassos na negociação do dissídio de 2014, que tem como data-base o mês de maio. “Nós estamos pedindo um aumento de 10% a 15% e o sindicato patronal somente está oferecendo 7%. Isso não foi aceito. Estamos em greve e sem previsão para o retorno”, informou Sandoval.
Ainda de acordo com o sindicalista, todas as obras que estão entre o km 30 e o km 597 – já na divisa dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul – da Rodovia Raposo Tavares estão paralisadas. “Na região de Presidente Prudente, são cinco obras paradas. A parcela de funcionários que não estraram em greve se refere aos serviços terceirizados e administrativos. Não está havendo nenhuma manifestação ou balbúrdia, apenas os funcionários não foram trabalhar”, salientou.
O diretor de base sindical ressaltou ainda que uma nova rodada de negociação entre os sindicatos dos trabalhadores e patronal será realizada na tarde desta terça-feira (3). “Hoje está programada uma negociação, porém não acreditamos que haverá acordo e o caso vai para a Justiça”, concluiu o sindicalista.
Outro lado
Segundo o gerente jurídico do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp), César Augusto Del Sasso, a entidade não foi cientificada sobre a greve. “Ainda não recebemos nenhum aviso formal sobre a greve. As negociações continuam e aguardamos um posicionamento da categoria”, ressaltou Del Sasso.
Cart
A Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart) confirmou, através de sua Assessoria de Imprensa, que todas as obras da rodovia estão paradas devido ao impasse na negociação de dissídio entre os funcionários da OAS e o sindicato patronal.
Via Ifronteira