Publicado : quarta-feira, 18 de junho de 2014
16:35
Por Unknown
Iraque pede aos Estados Unidos que realize ataques aéreos contra insurgentes
Sobre a situação atual no terreno, o titular das Relações Exteriores afirmou "que as forças iraquianas puderam se recuperar do golpe e repelir os ataques". Depois que o extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS, na sigla em inglês) e outros grupos insurgentes sunitas tomaram no último dia 10 a segunda cidade do país, Mosul, ocorreram os combates contra as forças governamentais e os milicianos xiitas em zonas cada vez mais perto de Bagdá.
"Bagdá é demais para eles", disse Zebari, ao mesmo tempo que admitiu que "a solução militar por si só não é suficiente" e que "são necessárias soluções políticas radicais".
A máxima autoridade xiita no Iraque, o aiatolá Ali al Sistani, se uniu às chamadas do governo para que os iraquianos peguem nas armas, o que levou ao recrutamento de milhares de voluntários e levantou alertas sobre um possível conflito sectário no país.
O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Martin Dempsey, atribuiu hoje a crise iraquiana à atitude do governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki (xiita), que perdeu o controle de amplas zonas frente às milícias extremistas sunitas.
Dempsey disse em uma audiência no Senado que há pouco que os Estados Unidos possa fazer "para compensar o grau no qual o governo do Iraque falhou a sua gente".
O presidente americano, Barack Obama, mantém consultas nesta quarta-feira antes de tomar uma decisão sobre o papel que terá Estados Unidos perante o avanço do ISIS.
Via Notícias R7
