Publicado : sexta-feira, 18 de abril de 2014
10:47
Por Unknown
Campinas admite maior epidemia de dengue da história com 14 mil casos
A Prefeitura de Campinas (SP) já considera a epidemia de dengue deste ano a maior da história da cidade e trabalha, nesta quinta-feira (17), com a projeção de 14.002 casos da doença. Além disso, a administração municipal investiga mais uma morte, de uma moradora do Jardim Satélite Iris, de 27 anos. Com isso, além de um óbito comprovado, são sete suspeitos.A maior epidemia até então havia ocorrido em 2007, com 11.442 casos. Segundo a Secretaria de Saúde, são 5.688 confirmações da doença. Outros 3.876 aguardam exames, mas, segundo a Prefeitura, historicamente 80% são atestados, portanto a previsão é que 3.100 sejam comprovados. Somam-se a esses outras 5.214 notificações positivas de dengue desde que a administração municipal descartou a sorologia, na semana passada.
Força Nacional do SUS
A Prefeitura de Campinas pediu ajuda à Força Nacional do Sistema Único de Saúde para combater a epidemia e técnicos do governo federal serão deslocados para avaliar a situação da cidade. Uma liminar também autoriza agentes de saúde a entrarem à força em casas abandonadas com foco do mosquito transmissor e em locais onde o proprietário não permite. Segundo a administração municipal, as ações baseadas na decisão judicial vão começar pelo distrito de Barão Geraldo e terão apoio da Guarda Municipal. O Exército também apoia o combate à epidemia na cidade e atua, principalmente, na selagem de caixas d'águas. Também houve reforço da equipe da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) no município. A região mais afetada de Campinas é a Noroeste.
Recomendações
Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
G1